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Texto – SÓFOCLES
Tradução – MARIA HELENA ROCHA PEREIRA
Encenação – NUNO CARDOSO
Elenco – ANTÓNIO JÚLIO, AFONSO SANTOS, LUÍS ARAÚJO, MÁRIO SANTOS, MICAELA CARDOSO, JOÃO CRAVO CARDOSO, JÚLIA VALENTE e RODRIGO SANTOS
Cenografia e adereços – CRISTÓVÃO NETO
Figurinos – LOLA SOUSA
Desenho de luz – PEDRO VIEIRA DE CARVALHO
Desenho de som – LUÍS ALY e CARLOS REIS
Divulgação – DANIELA FERREIRA e GABRIELA POÇAS
Coprodução ACE TEATRO DO BOLHÃO e AO CABO TEATRO
A mais antiga e críptica tragédia de Sófocles narra as ações e o destino de Ajax, grande herói grego companheiro de Aquiles. Após a morte deste, Ajax revolta-se porque as Armas de Aquiles foram concedidas a Ulisses e não a ele. O seu orgulho cega-o, levando-o ao repúdio dos homens e Deuses e criando o espaço para a sua própria tragédia.
No âmbito de uma montagem contemporânea esta peça desenvolve-se acima de tudo nesta temática, a luta titânica que na sociedade dos dias de hoje, não hiper consciente mas hiper-informada, existe para controlar a narrativa dos factos e portanto escrever a realidade. Ajax é a tragédia de alguém que quer ainda controlar o significado da sua própria hubris, neste sentido é uma pós-tragédia para um mundo pós-consciente.